Era uma vez uma pobre viúva. Ela tinha um filho muito rebelde e
esbanjador. O seu pai tinha sido um homem muito rico, até que um dia um
gigante roubou sua harpa mágica e a galinha dos ovos de ouro. O pai
morreu pobre. O pouco que restou o menino acabou com tudo, por ser um
grande esbanjador.
A única coisa que sobrou foi uma vaquinha. Um dia não tendo mais o
que comer, a mãe pediu ao menino:
– Vá à cidade e venda nossa vaquinha para que possamos comprar pão.
Assim o menino foi levar a vaquinha ao mercado. No caminho encontrou um
açougueiro que lhe propôs:
– Troco sua vaca por uns grãos mágicos de feijão. O que acha?…
João achando que fosse uma grande oferta, acabou aceitando.
Quando o menino chegou a casa, a mãe ficou furiosa com a troca que o
menino havia feito. Ela pegou os grãos de feijão e os jogou pela janela.
A mãe foi dormir chorando porque não tinham o que comer.
Na manhã seguinte, João acordou bem cedo e com muita fome. Ficou
espantado quando viu um pé de feijão tão grande que chegava ao topo do
céu. João que gostava de aventuras resolveu subir nele.
Depois de subir algumas horas encontrou um castelo entre as nuvens.
A porta do castelo estava aberta e ele resolveu entrar. Dentro do
castelo encontrou o malvado gigante dormindo. Era o mesmo gigante que
tinha roubado a harpa mágica e a galinha dos ovos de ouro.
O menino foi até a outra sala do castelo e encontrou a harpa mágica
e a galinha dos ovos de ouro. Quando o menino pegou a harpa e a galinha,
esta começou a cacarejar e o gigante despertou com o barulho.
O gigante ainda conseguiu ver o menino fugindo. O menino desceu mais
que depressa pelo pé de feijão. O gigante foi atrás, mas como não tinha
a mesma agilidade, o gigante não conseguiu alcançar João. Quando João
desceu ele pegou um machado e cortou a árvore.
A árvore caiu e o gigante levou um tombo muito grande. Com a queda o
gigante acabou morrendo. João contou a aventura para sua mãe que ficou
muito orgulhosa com a coragem do menino.
De posse da harpa mágica e da galinha dos ovos de ouro, João e sua
mãe nunca mais sentiram fome. Viveram felizes para sempre.