// THE HEDONIST (2014) - A shabby room for a shabby hotel

The Hedonist é um quarto de hotel temporário construído apenas com materiais reciclados, recicláveis ou reutilizados e com um orçamento limitado a apenas 250€

The Hedonist, um quarto temporário para o Hotel ShabbyShabby, inserido no Theather der Welt 2014 em Mannheim, Alemanha.

Teaser - Documentário completo abaixo.

‘The Hedonist’ foi selecionado para ser um dos quartos do ‘Hotel ShabbyShabby’, evento inserido no Theather der Welt, em Mannheim - o festival de teatro mais influente na Alemanha.

O 'Hotel ShabbyShabby’ foi comissariado pelos Raumlaborberlin em parceria com o festival e consistiu na concepção e construção de 20 quartos de hotel temporários localizados em espaços públicos inesperados de Mannheim. Estes deveriam proporcionar uma experiência única aos seus hóspedes e deveriam ser construídos somente com materiais reciclados, reutilizados ou recicláveis ​​e não exceder o orçamento de 250€.

Todos os quartos foram construídos num workshop/estaleiro de construção em frente ao Teatro Nacional de Mannheim e depois transportados para as suas respectivas localizações.

Este quarto foi construído no Neckarspitze - O local onde convergem o rio Reno e Neckar.

‘The Hedonist’ ficou localizado no Neckarspitze, ponto onde o rio Reno e Neckar convergem. Um terreno com uma envolvente inusitada que combina natureza idílica com luzes industriais nocturnas e grandes navios que passam com frequência. 

Assim como o aparente paradoxo espacial presente neste local, a definição de hedonismo tem duas interpretações opostas mas que de alguma forma se complementam: Enquanto filosoficamente associado ao prazer supremo e à felicidade na vida humana, o seu sentido popular pode ser pejorativo e relacionado com a busca egoísta de prazer momentâneo e luxúria.

A estrutura principal é composta por vigas de madeira e escoras metálicas, contraventada por cabos metálicos. As vigas agrupam e suportam o chão e o tecto, ambos construídos através de paletes EUR.

Todos os elementos estruturais se encontram no exterior da área do quarto, este mantém-se um espaço livre e transparente.

‘The Hedonist’ traduz essa dicotomia ao ser um quarto transformativo, que se adapta ao seu utilizador, à sua interpretação de felicidade ou simplesmente a um estado de espirito transitório. Quer hedonismo signifique acordar com vistas panorâmicas sobre uma paisagem natural ou desfrutar de um one night stand, o quarto adaptar-se-á. Este quarto permite estar confortavelmente sozinho mas também pode estimular o exibicionismo, oferece o deleite de uma cama quente e o prazer de uma aventura a dois.

Devido às lanternas com filtros vermelhos, o quarto transforma-se durante a noite num espaço intrigante e de certa forma obsceno para quem o observa do exterior.

A sua transparência combinada com a utilização de luz vermelha, insinuação de prazeres obscuros, permite que o seu interior possa ser escondido ou enfatizado por parte do utilizador. A cortina branca translúcida pode revelar ou esconder o interior do quarto em função da intensidade de luz (dia ou noite, luzes artificiais luzes ligadas ou desligadas). A repetição de elementos verticais, bem como o layering gradual dos elementos em direção ao centro do espaço sugerem arquétipos de harmonia visual, culto humano e materialidade… desta vez com materiais humildes contemporâneos.

Interior do quarto durante o dia.

The Hedonist’ reflete o bem e o mal, o branco e o vermelho, a transparência e a opacidade, a timidez ou o exibicionismo. É um quarto onde se pode transportar tudo isto para o seu interior ou orgulhosamente o exibir.

As reservas para o quarto esgotaram, mesmo antes da conclusão da sua construção.


Materiais // Paletes EUR, escoras metálicas, vigas de madeira, paineis corrugados de PVC transparente, cortinas, cabos metálicos, lanternas 3 x 4.80 x 2.80m 
Autores // Nuno Pimenta Frederico Martins
Equipa de construção // Frederico Martins Miguel C. Tavares Nuno Pimenta Ricardo Leal Rui M. Vieira 
Localização // Neckarspitze, Mannheim - Germany 
Fotografia // Miguel C. Tavares and Rui M. Vieira Nuno Pimenta
Video // Miguel C. Tavares and Rui M. Vieira



// O Anfitrião

"Le véritable Amphitryon est l'Amphitryon où l'on dîne." 
MOLIÈRE


Interpretando a performance como um gerador, foi questionado o poder de um objecto num determinado contexto: o que nos separa também nos aproxima - antítese que ‘O Anfitrião’ manifesta de bom grado. Este dispositivo utiliza elementos que habitualmente nos remetem à separação ou exclusão subvertendo-os para a criação de um espaço de encontro. ‘O Anfitrião’ procura hospedar e contagiar inesperadas performances do quotidiano ou elaboradas criações teatrais oferecendo generosamente o seu palco a uma plateia sem convite mas bem-vinda. 

‘O Anfitrião’ é um dispositivo urbano capaz de promover a dissipação da fronteira entre palco e plateia, fomentando uma inusitada proximidade entre espectadores e actores. Impõe a circunstância necessária à performance, condicionando a acção e valorizando assim a importância do próprio objecto como elemento catalisador para diversas interacções.

O projecto foi concebido, elaborado e construído por Nuno Pimenta e Ricardo Leal com a colaboração de Miguel C. Tavares (construção, documentação e logística), ainda sob a alçada do extinto colectivo DOSE.



Após se ter dedicado ao MANOBRAS NO PORTO deste ano, hospedando todas as actividades (culturais, naturais, lícitas ou ilícitas) do Miradouro da Sé, o Anfitrião será, brevemente, uma das obras integradas no Circuito Aberto de Arte Pública de Paredes - CAAPP.


- edit: novas imagens, link para versão em inglês - 








// DON´T FORGET, IT´S TOO LATE!


Supersudaca é um Think Tank de arquitectura e invertigação urbana - um "colectivo internacional de reflexão e investigação sobre arquitectura e urbanismo formado por arquitectos dispersos pelo mundo com uma inquietude em comum: explorar as diversas possibilidades da Arquitectura em territórios sudacas [sul americanos]. […] O seu maior interesse é conectar a frequentemente desconectada arena arquitectónica Latinoamericana com projectos directamente relacionados com a percepção pública tais como espaços recreativos, espaços públicos, instalações, etc., em locais tão díspares como Caracas, Tóquio, Lima, Pantanal, Buenos Aires, Roterdão, Sydney, Curacao y Talca.

Os Supersudaca contribuíram no #21 da revista Volume - The Block.


Como parte do Quando os convidados se tornam anfitrião / Porto - curado por Danielle van Zuijlen e organizado pela Culturgest entre Julho e Outubro de 2010 - os Supersudaca propuseram um guia da cidade do Porto, elaborado em colaboração com arquitectos, artistas, estudantes e outros locais compostos de 100 lugares que são já impossíveis de visitar por já terem desaparecido, chamado TOO LATE!
Um extracto deste guia foi publicado no #27 da revista Volume - Aging.

A publicação completa é o resultado e compilação de três semana de residência na galeria da CGD - Culturgest, na cidade do Porto, onde os Supersudaca montaram um atelier temporário, organizando discussões, conferências e sessões de trabalho com uma grande número de colaboradores, podendo ser consultado no issuu.

// Time Machine



Depois do "moderno escondido", como documentado por Cannata & Fernandes, foi a vez do fotógrafo Edgar Martins, vencedor do prémio BES Photo passar através da maquina do tempo que se esconde atrás de três barragens transmontanas (Picote, Bemposta e Miranda).
A série de fotografias “The Time Machine” já foi uma exposição (na Fundação EDP, Museu da Electricidade) e agora é um livro — aliás, dois livros: uma edição regular e uma limitada que é um crime não ter — pela londrina The Moth House (editora com dinâmica própria fundada em 2002 pelo artista português nascido em Évora e criado em Macau). “The Time Machine” revela a complexidade e a elegância de monstros construídos entre os anos 50 e 70. É um corpo à espera de ser reanimado. “Capta espaços e objectos num tempo suspenso”. LOC
in P3






// A Casa do Lado - Estreia






// A Casa do Lado




Depois de SIZÍGIA, Ruptura Silenciosa tem o prazer de convidar para a estreia de A CASA DO LADO, uma curta-metragem na Vill'Alcina (1973, Sergio Fernandez), realizada no âmbito do projecto de investigação da FAUP, “Ruptura Silenciosa. Intersecções entre a Arquitectura e o Cinema. Portugal 1960-74”.

14 de Março (quarta-feira)
Cinema Passos Manuel - 22h (ESGOTADO)
NOVA SESSÃO ÀS 23H

Ambas as sessões contarão com a presença de Sergio Fernandez e Jorge Figueira.

Pré-venda (até 14 de Março)
Preço: 2 euros
Local: AEFAUP ou Sala Ruptura Silenciosa (FAUP, Casa Cor de Rosa 2ºPiso)

Venda no local (14 de Março a partir das 21h30)
Preço: 3 euros

Reservas
rupturasilenciosa@gmail.com

* bilhetes limitados à lotação da sala

Ficha Técnica

Produção: Ruptura Silenciosa
Realização e Argumento: Luis Urbano
Assistente de Realização: Ana Resende
Fotografia: Rui Manuel Vieira, Miguel C. Tavares
Montagem: Miguel C. Tavares
Pós-produção Vídeo: Joana Deusdado
Pós-produção Áudio: Armando Ramos
Sonoplastia: Ana Resende, Miguel C. Tavares
Banda Sonora: Guilherme Lapa

Interpretação: Joana Batista, Júlio Resende, Nuno Bernardo, Pedro Loureiro, André Urbano, David Teixeira, Daniel Schröder, Tiago Costa, Rodrigo Dessa, Olga Amarante, Pedro Maia, Margarida Leão, Francisco Rocha, Teresa Dias

Mais informação em:
rupturasilenciosa.com
facebook.com/rupturasilenciosa
vimeo.com/rupturasilenciosa


// A Casa do Lado - Trailer





// Sizígia - Estreia





// Sizígia - Estreia


Estreia SIZÍGIA
12 de Janeiro 2012, 5ª feira, 22h00
Cinema Passos Manuel
Entrada Livre

SIZÍGIA é a primeira de uma série de curtas metragens realizadas no âmbito do projecto de investigação da FAUP, “Ruptura Silenciosa. Intersecções entre a Arquitectura e o Cinema. Portugal 1960-74”. Filmada na Piscina das Marés (Álvaro Siza ,1959-65), SIZÍGIA procura usar as imagens em movimento, não apenas como um método de representação da arquitectura, mas como um processo de investigação do espaço que explora as suas qualidades narrativas e o sentido de lugar criado pelo uso, os materiais, a luz e o som.


Mais informações em:

www.rupturasilenciosa.com

facebook/rupturasilenciosa

vimeo/rupturasilenciosa

// Sizígia - Teaser 5




// Sizígia - Teaser 4




// Sizígia - Teaser 3


// Sizígia - Teaser 2






// Sizígia - Teaser 1




// porto anos 70





// o x-acto

X-Acto is a brand of tools owned by Elmer's Products, Inc. These tools include knives, saws, tweezers and many other small-scale hand tools used for crafts, hobbies and other applications. [...] The original knife was invented in the 1930s by Sundel Doniger, a Polish immigrant to the United States. He had planned to sell it to surgeons as a scalpel [bisturi] but it was not acceptable, because it could not be cleaned. His brother-in-law, Daniel Glück (father of poet Louise Glück), suggested that it might be a good craft tool.

in Wikipedia


// Aritmética BIG


Por sugestão do Pimenta experimentei um pequeno utilitário presente no MAC OSX chamado Grapher (Applicações \ Utilitário). O Grapher é um software capaz de elaborar gráficos em 2D ou 3D a partir de funções simples ou complexas. Indo a "Exemplos" encontramos lá dentro um Toroide dado pela expressão aqui divulgada, o qual me chamou a atenção imediatamente pela parecença com o pavilhão da Dinamarca na Exposição Mundial de Shanghai.



Mais um "one liner" de Ingels corroborado por explanações posteriores à concepção - algo apre(e)ndido através da escola Holandesa (?)?

Fontes das imagens:
domus
dezeen

// Histórias Contos e Poemas Infantis João e o Pé de Feijão

Era uma vez uma pobre viúva. Ela tinha um filho muito rebelde e
esbanjador. O seu pai tinha sido um homem muito rico, até que um dia um
gigante roubou sua harpa mágica e a galinha dos ovos de ouro. O pai
morreu pobre. O pouco que restou o menino acabou com tudo, por ser um
grande esbanjador.
A única coisa que sobrou foi uma vaquinha. Um dia não tendo mais o
que comer, a mãe pediu ao menino:
– Vá à cidade e venda nossa vaquinha para que possamos comprar pão.
Assim o menino foi levar a vaquinha ao mercado. No caminho encontrou um
açougueiro que lhe propôs:
– Troco sua vaca por uns grãos mágicos de feijão. O que acha?…
João achando que fosse uma grande oferta, acabou aceitando.
Quando o menino chegou a casa, a mãe ficou furiosa com a troca que o
menino havia feito. Ela pegou os grãos de feijão e os jogou pela janela.
A mãe foi dormir chorando porque não tinham o que comer.
Na manhã seguinte, João acordou bem cedo e com muita fome. Ficou
espantado quando viu um pé de feijão tão grande que chegava ao topo do
céu. João que gostava de aventuras resolveu subir nele.
Depois de subir algumas horas encontrou um castelo entre as nuvens.
A porta do castelo estava aberta e ele resolveu entrar. Dentro do
castelo encontrou o malvado gigante dormindo. Era o mesmo gigante que
tinha roubado a harpa mágica e a galinha dos ovos de ouro.
O menino foi até a outra sala do castelo e encontrou a harpa mágica
e a galinha dos ovos de ouro. Quando o menino pegou a harpa e a galinha,
esta começou a cacarejar e o gigante despertou com o barulho.
O gigante ainda conseguiu ver o menino fugindo. O menino desceu mais
que depressa pelo pé de feijão. O gigante foi atrás, mas como não tinha
a mesma agilidade, o gigante não conseguiu alcançar João. Quando João
desceu ele pegou um machado e cortou a árvore.
A árvore caiu e o gigante levou um tombo muito grande. Com a queda o
gigante acabou morrendo. João contou a aventura para sua mãe que ficou
muito orgulhosa com a coragem do menino.
De posse da harpa mágica e da galinha dos ovos de ouro, João e sua
mãe nunca mais sentiram fome. Viveram felizes para sempre.

// Casa Pré-Fabricada em GRANITO


O que é que têm de extraordinário estas casas pré-fabricadas? Enquanto aquelas que normalmente circulam neste negócio são feitas em madeira, estas são fabricadas em granito, ou melhor, são revestidas com uma parede de granito, de 20 centímetros de espessura, aplicada sobre uma estrutura em ferro e com os interiores em pladur. A tipologia base é o T2: dois quartos, uma sala, cozinha mobilada e equipada, casa de banho e todas as infra-estruturas necessárias à sua implantação no terreno que lhe for destinado. "Mas é tudo uma questão de combinar e de negociar as características da casa", diz Jorge Brito, o jovem relações públicas da empresa, explicando que os acabamentos mais ou menos sofisticados (tecto em masseira, mobiliário, ar condicionado...) dependerão também do interesse do cliente.

(...)

O P2 mostrou a Álvaro Siza Vieira fotografias destas casas, cuja existência ele desconhecia. O arquitecto começou por salientar a contradição existente na "ideia de uma casa pré-fabricada em granito", um material não muito propício ao transporte. Quanto à estética, diz que ela pode trazer algumas "vantagens, na medida em que pode ser menos agressiva para a paisagem do que muito do que agora se faz" no Norte de Portugal.
Já o investigador e crítico de arquitectura Ricardo Carvalho vê nesta situação a possibilidade de novos equívocos do ponto de vista arquitectónico e paisagístico. "É, primeiro que tudo, uma estética de fingimento, porque as casas não são integralmente construídas em granito, como na arquitectura artesanal milenar da região", diz o crítico, ressalvando, contudo, não ter nenhum preconceito contra a iniciativa empresarial em causa. "É óptimo que os empresários portugueses utilizem esses materiais", nota. Mas Ricardo Carvalho tem dúvidas sobre o seu efeito na paisagem.
Até porque "o Norte de Portugal está cheio de situações e citações equívocas, como as de se fazerem actualmente solares como se fossem do século XVIII". Admite, no entanto, que esta nova estratégia construtiva possa vir a motivar, por parte de arquitectos que eventualmente venham a ser convidados a trabalhar nesse novo suporte, "uma reflexão sobre a intervenção destes simulacros das casas tradicionais no território".
Siza Vieira também pensa que é preciso esperar para ver "como é que o mercado reage a isto". "É evidente que para quem acredita na arquitectura como autenticidade, isto falha", diz o arquitecto da Escola do Porto. Mas admite que estas novas casas pré-fabricadas possam trazer novos hábitos de demarcação do território, referindo-se, por exemplo, à "tradição americana de instalação das casas na paisagem como um todo", sem a separação com os muros, tão característica das propriedades no Norte de Portugal.

in Público

// delete em MAC

Afinal os MacBooks têm "delete" (forward erasing). Basta utilizar a combinação "fn"+"backspace". Que moca!

mais "atalhos" [o uso das aspas (plicas???) é intensional] AQUI





Bom... era para ser um post curto... mas pronto, aqui vai:
CRÍTICA - FANÁTICOS MAC, PAREM DE LER

O MacBook tem teclas a mais/a menos! As teclas modificadores são bastantes – shift, fn, ctrl, alt, cmd - mas teclas importantes como Del, Home, End, ou Pg Up e Pg Dn, estão completamente ausentes. Ou melhor, estão escondidas. Todas as funções de um teclado IBM compatível estão disponíveis para o MacBook mas a um certo preço - memória. O minimalismo zen é visualmente relaxante - as teclas não estão cheias de "entulho" - leia-se funções - de várias cores, por vezes (sim, porque o fn quer-se azulinho por vezes). O chegar a funções importantes como as referidas acima (os verdadeiros atalhos na total assunção da palavra) directamente é na maior parte das vezes, impossível. E mesmo quando não o é - no caso dos parêntesis rectos - é necessário SABER qual a tecla onde está o símbolo e qual a tecla modificadora - uma vez que ainda não encontrei grande lógica na utilização das várias existentes. Por exemplo "Pg Up" realiza-se com "cmd"+"tecla direccional superior", já "End" é realizável com "cmd"+"tecla direccional direita" (ainda não sei fazer "home").
E pronto.. é a crítica possível de um vira casacas.. pequenas coisas...