"The Terrifying Life of Plants", a primeira exposição a solo de Carolina Maria, terá abertura na Fabrica Features Lisboa - último piso da loja Benetton no Chiado - próximo Domingo 13 de Novembro!
A plataforma internacional sem fins lucrativos reSITE trabalha na interceção da arquitectura, urbanismo, economia, cultura e política. Desde 2012 tem vindo a organizar anualmente, em Praga, uma das maiores concentrações de arquitectos, urbanistas, paisagistas e economistas. Sob o tema "reSITE 2016: Cities in Migration", visionários, peritos, presidentes de câmara e representantes de iniciativas cívicas apresentaram soluções e estratégias inovavas para que cidades Europeias e Ocidentais encarem com sucesso o influxo de novos residentes.
O Canal 180, num projecto de parceria com a reSITE, realizou uma série de entrevistas em 10 episódios intitulada de "Small Talks" e Miguel C. Tavares filmou.
O estúdio Raquete fez a cenografia para o Termómetro Festival constituído de madeira, acrílico, lets e tipografia e imaginado para durar podendo ser reutilizado em anos vindouros.
Inspirado pela crise financeira recentemente instalada pelos países do sul da Europa, Fábio Cunha desenvolveu o projecto "(Zona: An Investigation Report)" materializado no fotolivro "ZONA", uma docufição, o qual arrebatou o Dummy Award Fundación Banco Sabadell no festival de fotografia DOCfield.
O foco desta investigação foram os efeitos da crise financeira no sector imobiliário da periferia urbana, i.e. despejos, realojamentos, mudanças e abandono. Tal universo foi capturado através do registo de encenações performativas em lugares evocativos da realidade suburbana e habitacional.
O prémio consiste num fundo de 3 mil euros a ser utilizado na publicação da maquete do fotolivro.
Há dois anos, Fábio Cunha auto-editou Almost Fiction (edição limitada), elaborado na estrada, com uma bicicleta e uma máquina fotográfica de 35mm, através de diversos países na Europa central. Segundo o autor, através do esforço físico, a paisagem transformou-se num laboratório onde compôs uma "quase ficção" a partir de situações incomuns encontradas dentro da realidade.
Fábio Cunha é um Arquitecto por educação e um fotógrafo por opção. O fotolivro Almost Fiction pode ser encontrado na livraria STET em Lisbon, ou online.
ALMOST FICTION Fabio Cunha 21,5 x 16,5cm | 60 pág. | 25 imagens Edição de 150 cópias White Lemon, 2014
Segundo os autores, a densidade de uma pessoa por metro quadrado é a densidade máxima para uma situação de conforto e segurança em espaço público. ONE by 1 foi criado de forma a questionar tal corolário, criando uma ferramenta de exploração espacial que aborda questões de proxémica e de padronização politizada do espaço.
The Hedonist é um quarto de hotel temporário construído apenas com materiais reciclados, recicláveis ou reutilizados e com um orçamento limitado a apenas 250€
The Hedonist, um quarto temporário para o Hotel ShabbyShabby, inserido no Theather der Welt 2014 em Mannheim, Alemanha.
Teaser - Documentário completo abaixo.
‘The Hedonist’ foi selecionado para ser um dos quartos do ‘Hotel ShabbyShabby’, evento inserido no Theather der Welt, em Mannheim - o festival de teatro mais influente na Alemanha.
O 'Hotel ShabbyShabby’ foi comissariado pelos Raumlaborberlin em parceria com o festival e consistiu na concepção e construção de 20 quartos de hotel temporários localizados em espaços públicos inesperados de Mannheim. Estes deveriam proporcionar uma experiência única aos seus hóspedes e deveriam ser construídos somente com materiais reciclados, reutilizados ou recicláveis e não exceder o orçamento de 250€.
Todos os quartos foram construídos num workshop/estaleiro de construção em frente ao Teatro Nacional de Mannheim e depois transportados para as suas respectivas localizações.
Este quarto foi construído no Neckarspitze - O local onde convergem o rio Reno e Neckar.
‘The Hedonist’ ficou localizado no Neckarspitze, ponto onde o rio Reno e Neckar convergem. Um terreno com uma envolvente inusitada que combina natureza idílica com luzes industriais nocturnas e grandes navios que passam com frequência.
Assim como o aparente paradoxo espacial presente neste local, a definição de hedonismo tem duas interpretações opostas mas que de alguma forma se complementam: Enquanto filosoficamente associado ao prazer supremo e à felicidade na vida humana, o seu sentido popular pode ser pejorativo e relacionado com a busca egoísta de prazer momentâneo e luxúria.
A estrutura principal é composta por vigas de madeira e escoras metálicas, contraventada por cabos metálicos. As vigas agrupam e suportam o chão e o tecto, ambos construídos através de paletes EUR.
Todos os elementos estruturais se encontram no exterior da área do quarto, este mantém-se um espaço livre e transparente.
‘The Hedonist’ traduz essa dicotomia ao ser um quarto transformativo, que se adapta ao seu utilizador, à sua interpretação de felicidade ou simplesmente a um estado de espirito transitório. Quer hedonismo signifique acordar com vistas panorâmicas sobre uma paisagem natural ou desfrutar de um one night stand, o quarto adaptar-se-á. Este quarto permite estar confortavelmente sozinho mas também pode estimular o exibicionismo, oferece o deleite de uma cama quente e o prazer de uma aventura a dois.
Devido às lanternas com filtros vermelhos, o quarto transforma-se durante a noite num espaço intrigante e de certa forma obsceno para quem o observa do exterior.
A sua transparência combinada com a utilização de luz vermelha, insinuação de prazeres obscuros, permite que o seu interior possa ser escondido ou enfatizado por parte do utilizador. A cortina branca translúcida pode revelar ou esconder o interior do quarto em função da intensidade de luz (dia ou noite, luzes artificiais luzes ligadas ou desligadas). A repetição de elementos verticais, bem como o layering gradual dos elementos em direção ao centro do espaço sugerem arquétipos de harmonia visual, culto humano e materialidade… desta vez com materiais humildes contemporâneos.
Interior do quarto durante o dia.
The Hedonist’ reflete o bem e o mal, o branco e o vermelho, a transparência e a opacidade, a timidez ou o exibicionismo. É um quarto onde se pode transportar tudo isto para o seu interior ou orgulhosamente o exibir.
As reservas para o quarto esgotaram, mesmo antes da conclusão da sua construção.
Materiais// Paletes EUR, escoras metálicas, vigas de madeira, paineis corrugados de PVC transparente, cortinas, cabos metálicos, lanternas
3 x 4.80 x 2.80m Autores// Nuno Pimenta
Frederico Martins Equipa de construção// Frederico Martins
Miguel C. Tavares
Nuno Pimenta
Ricardo Leal
Rui M. Vieira Localização// Neckarspitze, Mannheim - Germany Fotografia// Miguel C. Tavares and Rui M. Vieira
Nuno Pimenta Video// Miguel C. Tavares and Rui M. Vieira
"Le véritable Amphitryon est l'Amphitryon où l'on dîne."
MOLIÈRE
Interpretando a performance como um gerador, foi questionado o poder de um objecto num determinado contexto: o que nos separa também nos aproxima - antítese que ‘O Anfitrião’ manifesta de bom grado. Este dispositivo utiliza elementos que habitualmente nos remetem à separação ou exclusão subvertendo-os para a criação de um espaço de encontro. ‘O Anfitrião’ procura hospedar e contagiar inesperadas performances do quotidiano ou elaboradas criações teatrais oferecendo generosamente o seu palco a uma plateia sem convite mas bem-vinda.
‘O Anfitrião’ é um dispositivo urbano capaz de promover a dissipação da fronteira entre palco e plateia, fomentando uma inusitada proximidade entre espectadores e actores. Impõe a circunstância necessária à performance, condicionando a acção e valorizando assim a importância do próprio objecto como elemento catalisador para diversas interacções.
O projecto foi concebido, elaborado e construído por Nuno Pimenta e Ricardo Leal com a colaboração de Miguel C. Tavares (construção, documentação e logística), ainda sob a alçada do extinto colectivo DOSE.
Após se ter dedicado ao MANOBRAS NO PORTO deste ano, hospedando todas as actividades (culturais, naturais, lícitas ou ilícitas) do Miradouro da Sé, o Anfitrião será, brevemente, uma das obras integradas no Circuito Aberto de Arte Pública de Paredes - CAAPP.
- edit: novas imagens, link para versão em inglês -
Supersudaca é um Think Tank de arquitectura e invertigação urbana - um "colectivo internacional de reflexão e investigação sobre arquitectura e urbanismo formado por arquitectos dispersos pelo mundo com uma inquietude em comum: explorar as diversas possibilidades da Arquitectura em territórios sudacas [sul americanos]. […] O seu maior interesse é conectar a frequentemente desconectada arena arquitectónica Latinoamericana com projectos directamente relacionados com a percepção pública tais como espaços recreativos, espaços públicos, instalações, etc., em locais tão díspares como Caracas, Tóquio, Lima, Pantanal, Buenos Aires, Roterdão, Sydney, Curacao y Talca.
Os Supersudaca contribuíram no #21 da revista Volume - The Block.
Como parte do Quando os convidados se tornam anfitrião / Porto - curado por Danielle van Zuijlen e organizado pela Culturgest entre Julho e Outubro de 2010 - os Supersudaca propuseram um guia da cidade do Porto, elaborado em colaboração com arquitectos, artistas, estudantes e outros locais compostos de 100 lugares que são já impossíveis de visitar por já terem desaparecido, chamado TOO LATE!
Um extracto deste guia foi publicado no #27 da revista Volume - Aging.
A publicação completa é o resultado e compilação de três semana de residência na galeria da CGD - Culturgest, na cidade do Porto, onde os Supersudaca montaram um atelier temporário, organizando discussões, conferências e sessões de trabalho com uma grande número de colaboradores, podendo ser consultado no issuu.
Depois do "moderno escondido", como documentado por Cannata & Fernandes, foi a vez do fotógrafo Edgar Martins, vencedor do prémio BES Photo passar através da maquina do tempo que se esconde atrás de três barragens transmontanas (Picote, Bemposta e Miranda).
A série de fotografias “The Time Machine” já foi uma exposição (na Fundação EDP, Museu da Electricidade) e agora é um livro — aliás, dois livros: uma edição regular e uma limitada que é um crime não ter — pela londrina The Moth House (editora com dinâmica própria fundada em 2002 pelo artista português nascido em Évora e criado em Macau). “The Time Machine” revela a complexidade e a elegância de monstros construídos entre os anos 50 e 70. É um corpo à espera de ser reanimado. “Capta espaços e objectos num tempo suspenso”. LOC
Depois de SIZÍGIA, Ruptura Silenciosa tem o prazer de convidar para a estreia de A CASA DO LADO, uma curta-metragem na Vill'Alcina (1973, Sergio Fernandez), realizada no âmbito do projecto de investigação da FAUP, “Ruptura Silenciosa. Intersecções entre a Arquitectura e o Cinema. Portugal 1960-74”.
14 de Março (quarta-feira) Cinema Passos Manuel - 22h (ESGOTADO) NOVA SESSÃO ÀS 23H
Ambas as sessões contarão com a presença de Sergio Fernandez e Jorge Figueira.
Pré-venda (até 14 de Março) Preço: 2 euros Local: AEFAUP ou Sala Ruptura Silenciosa (FAUP, Casa Cor de Rosa 2ºPiso)
Venda no local (14 de Março a partir das 21h30) Preço: 3 euros
Produção: Ruptura Silenciosa Realização e Argumento: Luis Urbano Assistente de Realização: Ana Resende Fotografia: Rui Manuel Vieira, Miguel C. Tavares Montagem: Miguel C. Tavares Pós-produção Vídeo: Joana Deusdado Pós-produção Áudio: Armando Ramos Sonoplastia: Ana Resende, Miguel C. Tavares Banda Sonora: Guilherme Lapa
Interpretação: Joana Batista, Júlio Resende, Nuno Bernardo, Pedro Loureiro, André Urbano, David Teixeira, Daniel Schröder, Tiago Costa, Rodrigo Dessa, Olga Amarante, Pedro Maia, Margarida Leão, Francisco Rocha, Teresa Dias
Estreia SIZÍGIA 12 de Janeiro 2012, 5ª feira, 22h00 Cinema Passos Manuel Entrada Livre
SIZÍGIA é a primeira de uma série de curtas metragens realizadas no âmbito do projecto de investigação da FAUP, “Ruptura Silenciosa. Intersecções entre a Arquitectura e o Cinema. Portugal 1960-74”. Filmada na Piscina das Marés (Álvaro Siza ,1959-65), SIZÍGIA procura usar as imagens em movimento, não apenas como um método de representação da arquitectura, mas como um processo de investigação do espaço que explora as suas qualidades narrativas e o sentido de lugar criado pelo uso, os materiais, a luz e o som.